terça-feira, 17 de maio de 2011

Bin Laden & Obama: por uma vida melhor?


por Nelmara Arbex

As semanas passadas foram povoadas pelas notícias da invasão do refúgio de Osama Bin Laden no Paquistão e seu assassinato. A decisão final de como a ação deveria ser implementada foi tomada por Barak Obama, presidente dos Estados Unidos, prêmio Nobel da Paz.

Ha’ vários fatores inquietantes nesta história: uma nação planeja e comanda uma ação violenta no território de outra, um criminoso e’ assassinado sem julgamento e um ganhador do prêmio Nobel da Paz lidera uma operação militar com vários mortos.

Bin Laden e Obama acabam tendo algo em comum: o desrespeito`a vida e`a convivência pacífica. E talvez também o poder de disseminar ódio e medo. Todos os pensadores e analistas são unânimes neste ponto: haverá mais reações violentas. E o sentimento de ódio contra os norte-americanos vai crescer em certas partes do mundo.

Definitivamente, um mundo mais violento não e’ o que eu desejo. E a idéia de revanche internacional me parece que pouco ajuda para a colaboração dos povos por uma vida melhor para todos.

Podem estas ações evitar futuras mortes violentas? Podem ensinar as próximas gerações como conviver pacificamente? Ou como colaborar para melhorar a qualidade de vida de todos?

O que você acha?


terça-feira, 10 de maio de 2011

Presidente do Japão abre mão do salário!



por Nelmara Arbex

Eu não elejo heróis facilmente, mas sinto que se ha' algue'm para chamar de herói no momento e’ o primeiro ministro do Japão, Naoto Kan. Ele acaba de anunciar que abre mão de seu salário ate’ que o país tenha superado a crise que se abriu com os acidentes nucleares, depois que o Tsunami atingiu aquele país. O salário dele e’ de cerca de 20.200 dolares por mês.

Ele ainda disse que vai mudar radicalmente a política energética do país e planejar fontes de energia renováveis.

Os recente acidentes nucleares foram classificados como “pior possível acidente” (GAU level) na escala internacional de possíveis catástrofes nucleares. Uma região enorme do país permanecera' evacuada por centenas de anos.

Imagina se a moda pega e uma febre japonesa de responsabilidade e honra tomasse conta de nossos governantes municipais, estaduais e federais? Ou de nosso administradores públicos de hospitais, escolas, etc.?

Uau!

Outra lição diretamente do Japão, depois de ensinar que :
1. não ha’ energia nuclear segura, nem que o controle de qualidade seja japonês
2. que temos que encarar com honra e humildade os desafios que temos que enfrentar, e pensar no futuro que pode ser reconstruído melhor do que era antes

E finalmente:

3. Governantes podem e devem demonstrar que entendem sua responsabilidade quando sua gestão falha em proteger os direitos dos cidadãos.

Nada mal, hein?

Infelizmente são catástrofes e suas reações que nos lembram quanto de responsabilidade estes lideres realmente carregam sobre a definição do nosso futuro comum.